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segunda-feira, 27 de junho de 2011

KENGURU

Não é nenhuma novidade, mas vale a republicação, pois a ideia é genial e deveria ser expandida pelo resto do mundo. Quem sabe alguém cai na real sobre a necessidade deste tipo de iniciativa e toma atitude para tornar este sonho realidade?

O Kenguru é um pequeno carro elétrico concebido, em 2003, pelo designer Zsolt Varga para a Rehab Ltd, uma companhia Húngara que se dedica à reabilitação। Este veículo tem a particularidade de se destinar especificamente a pessoas que se movem em cadeira de rodas। Não consiste numa adaptação, ou transformação de um veículo já existente, mas sim um projeto feito de raiz com este propósito.

O veiculo tem velocidade máxima de 50 km/h e autonomia para rodar por 50 km sem recarga. Ele pesa 290 kg e tem 2.150 mm de comprimento. O carro tem capacidade para uma pessoa e foi projetado para a cadeira de rodas ter a função de banco, graças ao conjunto de travas instalado no interior do veículo. Para facilitar o acesso do cadeirante, a porta fica na parte traseira. Além disso, a direção foi desenvolvida no mesmo conceito do guidão das motocicletas. Segundo a fabricante, em breve, haverá a opção de joystick. Controlado eletronicamente, o Kenguru não anda se a porta estiver aberta ou se a cadeira de rodas não estiver na posição correta.

O Kenguru está muito a frente das outras opções disponíveis no mercado, que são apenas adaptações de veículos, por ter sido projetado exclusivamente para facilitar a vida de quem usa cadeira de rodas.


No fim das contas, a grande vantagem é permitir ao cadeirante sair do veículo com sua cadeira manual e entrar em determinados lugares em que a cadeira motorizada se torna um trambolho. Para grandes centros é muito útil, por exemplo, para servir de transporte para o trabalho diariamente. Ainda é ecologicamente correto e cabe em qualquer vaguinha. É até melhor estacioná-lo perpendicular à calçada, facilitando a saída por trás. Mas tem dois problemas: só cabe o cadeirante (se for sair com a mulher, ela vai em outro carro, ou a pé) e o controle tipo guidão de moto é uma barreira para os acidentados de moto, como eu, que tem até pavor de pensar nesse tipo de controle. Nada que um ano de análise não resolva!


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